"Hurley Boy 2 - Coleção Primavera Verão" (Especial Hot Luar)





Tô chegando aí, Lua.

Aquela mensagem chegou exatamente às seis e quarenta e três da manhã do meu sagrado domingo.
Só tenho três coisas a dizer:
1. O número era desconhecido e de outro estado;
2. Esse desconhecido sabia meu número e meu nome;
3. Eu sabia que Arthur – o representante da Hurley que me comeu há três meses no quarto de hóspedes de minha casa, que fica a apenas alguns metros do quarto de minha mãe – chegaria hoje na cidade para mais uma coleção.
Mas eu não podia ter certeza de que essa mensagem era dele. Eu tinha o número dele – não que eu ficasse passando torpedos e/ou telefonando pro cara, mas é legal fuçar o celular da minha mãe e encontrar números preciosos – e não era nem um pouco parecido com aquele que tinha me mandado a maldita mensagem. E como ele tinha meu número? Tipo assim, pegar o número dele era tranquilo porque minha mãe tinha, mas como ele pegou o meu número? Em momento algum – desde que achei o dele – passei uma mensagem. Nem sequer cogitei a ideia de ligar para escutar a voz dele. Eu gostava de ter o nome dele na minha agenda porque via aquilo como um troféu.
Não que eu fosse uma colecionadora de homens, não que eu fosse uma puta! Mas eu gostava de manter como troféu.
E posso dizer que Arthur foi uma transa bem interessante. Eu tinha – e ainda tenho – vontade de repetir.
Tá, eu sei, eu pareço uma puta falando dessa forma, mas se vocês conhecessem as garotas que estudam comigo, tirariam rapidinho essa ideia da cabeça.
Até hoje, com 18 anos, eu havia chegado aos finalmentes com apenas quatro caras, e Arthur fora o terceiro deles. Tendo em vista que perdi a virgindade dois meses depois de completar 16 anos e que daqui 3 meses eu completo 19, não transei com tantos caras assim.
As meninas lá da faculdade – é, contei que tô na faculdade? Acho que não – transam com um por semana. Bem, posso estar exagerando... Ou mesmo sendo boazinha, tire essa conclusão por si mesmo! Mas não é bem isso que interessa.
- Lua... – Mamãe abriu a porta de meu quarto e foi logo cutucando meus pés. – Eu vou pra praia...
- Mãe, são sete e meia da manhã, tem como me deixar dormir? Hoje é domingo, mãe. Domingo! Eu preciso dormir até meio-dia.
- Mas...
- Mãe! – Levantei a cabeça, que estava embaixo do travesseiro, e a olhei com raiva.
- Ontem o Arthur da Hurley, se lembra dele? – Ela continuou quando me viu fazendo que sim com a cabeça. – Então! Ele me ligou e eu passei seu número pra ele. Disse que, provavelmente, você estaria em casa sozinha quando ele chegasse... Eu não queria perder minha praia com as garotas. Tudo bem ele te ligar quando chegar?
Claro, isso explica muita coisa!
- E eu vou ter que fazer sala enquanto você se diverte com suas amiguinhas vendo surfistas gostosos de um lado pro outro? – Claro que sim! Eu tava adorando aquilo. Não veria surfistas, mas veria o cara da Hurley!
- Quando ele chegar, você me liga e eu volto. – Ela sorriu. – Cinco minutos me esperando não é muita coisa. A praia fica a dois quarteirões daqui. Ou você já se esqueceu disso?
- Tá bom, mãe! Tá bom! Vá se divertir e mande um abraço pras garotas.
Era engraçadíssimo ver minha mãe saindo com suas garotas. Aquelas lá eram piores que qualquer grupo de adolescentes famintas.
Mamãe me deu um beijo na testa e saiu de meu quarto com toda a felicidade do mundo estampada na cara.
Peguei meu celular e escolhi a opção de responder a mensagem.

Você poderia ter assinado a mensagem, Arthur.

Alguns minutos depois, quando eu já estava quase dormindo de novo, o barulhinho irritante que meu celular faz quando chega alguma mensagem me incomodou.

Eu sabia que você era esperta. Percebeu pelo DDD? Já tô na cidade. Sozinha?

Ele tá achando que eu tinha o número dele? Tudo bem que eu tinha, mas ele não podia desconfiar que eu tinha.
Acho que nem eu me entendo às vezes.
Mesmo assim, sorri com o fim da mensagem.

Claro. Ou você acha que minha mãe não aproveitaria a praia hoje?

Nos vinte minutos que se passaram desde minha resposta até o barulho de uma buzina em frente minha casa, eu consegui fazer tudo aquilo que normalmente levava mais de uma hora: escovar os dentes, trocar de roupa, arrumar meu quarto, passar uma maquiagem e arrumar meus cabelos.
Abri o portão e lá estava ele. Calça jeans, All Star preto – daqueles comuns – camisa branca – da Hurley, obviamente – e um Ray Ban Wayfarer preto. Perfeito, gostoso, suculento.
Ele estava encostado na porta de seu Jetta – me pergunto se o ramo de representações dá tanto dinheiro assim – de braços cruzados, segurando as chaves do carro e um pacote e, provavelmente, fitando-me.
- Quer entrar com o carro? – Perguntei a primeira coisa que me veio à cabeça.
- Não acha melhor você me dizer um oi e perguntar como eu fui de viagem antes de perguntar se eu quero entrar com o carro? – Um sorriso travesso surgiu em seus lábios.
- Arthur! Eu disse seu carro, esse aí no qual você está encostado, entrar na garagem da minha casa – apontei pro portão e ri. – E, oi, como foi de viagem?
- Oi, foi ótimo – Ele se aproximou e parou na minha frente. Seu rosto se aproximou do meu e seus lábios roçaram no lóbulo de minha orelha. – Mas é bem melhor chegar aqui e te ver assim.
Comentei que eu estava apenas de biquíni e com um short jeans?
Ele passou o queixo com sua barba por fazer por meu pescoço, acendendo ainda mais minha libido.
- Acho melhor a gente entrar.
Ele riu em meu pescoço.
- Vamos fazer ceninha pros vizinhos.
- Arthur! – O repreendi.
Nós rimos, mas ele parou com o assanhamento e me entregou o pacote que estava em suas mãos.
- O que é isto?
Ele deu de ombros.
- Uma lembrancinha.
Eu arqueei a sobrancelha e comecei a abrir o embrulho. Lá dentro estava a camisa que eu usara da última – e primeira – vez que ele viera.
- Ela ficou muito bem em você. Aí eu comprei algumas peças do mostruário. De qualquer maneira, te prefiro sem ela. – A última frase ele sussurrou em meu ouvido.
- Acho melhor a gente entrar! – Repeti.
Ele riu e entrou no carro.
Abri o carro da mamãe, procurando o controle do portão para abri-lo e aproveitei para puxá-lo um pouco mais pro fundo da garagem.
Quando desci do carro, Arthur estava desligando o seu. Ele sorriu, enquanto saía do carro e vinha em minha direção.
- Morro de saudades daquela cama...
Eu o puxei pra perto de mim, colando nossos corpos.
- Deixe a cama pra depois. – Murmurei, com a boca colada na dele.
- Por quê? – Ele rebateu.
- Seu carro me parece muito bom.
Ele riu, andando de costas até seu carro, comigo em sua frente, sem me beijar.
Abriu a porta de trás e, quando tentou entrar lá comigo, nos deparamos com duas malas.
- Merda!
Ele disse, fazendo-me rir.
Explicando: ele é representante. Essas coleções costumam ser gigantescas. Normalmente eles trazem de 6 a 10 malas – é meio óbvio as coisas não caberem todas no porta-malas.
Enquanto xingava mais alguns muitos palavrões, Arthur foi tirando as malas do banco de trás e colocando-as no chão da garagem. Assim que terminou, sentou-se com as penas para fora do carro. Fiquei de pé na frente dele e comecei a desabotoar o short que eu vestia por cima do biquíni. Vi Arthur morder seu lábio inferior e sorri enquanto baixava o zíper. Aproximei-me dele, pegando suas mãos e colocando-as no cós de meu short. Ele o abaixou vagarosamente, mantendo seu olhar no meu. Quando a peça atingiu meus joelhos ele a largou e ela caiu sozinha. Levantei meus pés, chutando-a para o lado.
Passei meus lábios por seu rosto, encostando-os em sua orelha direita, mordi o lóbulo de leve e voltei a passar meus lábios por sua bochecha, chegando em seus lábios. Quando ele tentou me beijar, eu me afastei.
Levei minhas mãos à barra de sua camisa e a puxei, fazendo-o levantar os braços para que ela saísse com facilidade.
Levei uma de minhas mãos ao seu pescoço e levei meus lábios ao outro lado do mesmo.
- Faça silêncio e ganhe uma recompensa – ri, antes de chupar com força o lugar que meus lábios tocaram.
Arthur acariciava minha nuca e, quando chupei com ainda mais força, o senti puxando meus cabelos. Deixei seu pescoço, sorrindo travessa para ele.
- Que tipo de recompensa?
- Minha boca vai te mostrar.
Levei minhas mãos ao cós de sua calça e desabotoei-a com rapidez. Arthur se levantou e fez a calça sair. Ficou de pé em minha frente enquanto eu tirava sua boxer com meus dentes. Seu membro estava rígido e eu sorri pensando – e vendo – sobre a maneira que eu o deixara. O fiz se sentar novamente e me ajoelhei na sua frente. Minha mão direita foi na direção de sua excitação, segurando-o firmemente pela base. Passei minha língua levemente pela cabeça, escutando-o gemer. Continuei fazendo a mesma coisa por um tempinho até que a mão dele voltou aos meus cabelos.
- Para de me torturar! – Ele murmurou, empurrando levemente minha cabeça.
Abri um pouco a boca, colocando apenas a ponta dentro dela. Chupei com força, fazendo-o gemer e lagar minha cabeça. Tirei seu membro de minha boca e comecei a masturbá-lo com uma rapidez que nunca imaginei ser capaz de realizar. Olhei para cima e reparei que Arthur havia jogado a cabeça para trás. Sua boca entreaberta deixava escapar gemidos. Quando parei, ele grunhiu, contrariado. Dei um leve sorriso antes de voltar a enfiar seu pulsante sexo em minha boca. Chupava-o rapidamente, fazendo minha língua escorregar com movimentos que o circulavam. Senti o pré-gozo em minha boca e, mesmo assim, continuei chupando-o.
- Lua! – Arthur falou, puxando meus cabelos, fazendo-me largar seu membro. Fiquei de pé na frente dele e colei nossos lábios.
- Eu tô em desvantagem, Luinha. – Ele murmurou contra minha boca.
Levei meus lábios à sua orelha.
- Mamãe chega daqui a pouco, então a gente termina isso aqui mais tarde.
- E eu vou ficar assim? – Ele se frustrou.
Levei uma de minhas mãos até seu membro e comecei a masturbá-lo novamente, vendo-o arfar e ouvindo-o gemer até que atingisse seu clímax, gozando em minha mão.
Juntei nossas testas, beijando seus olhos que estavam fechados.
Ele sorriu e me emprestou sua camisa para que eu limpasse minha mão sem precisar me afastar dele.

Mamãe chegou em casa dez minutos depois daquilo. Arthur estava no banho e eu na cozinha, preparando alguns mistos para nós três.
- O Arthur chegou?
- Aham! Faz pouco tempo, por isso não te liguei. Eu disse pra ele se sentir em casa e todas aquelas coisas que você sempre fala... Também falei que tomasse um banho. Coitado, mamãe! Chegou com uma cara de cansado! Aí, vim preparar alguma coisa pra gente comer. – Ouvi a misteira estalando e a abri, retirando os dois que estavam prontos e colocando mais dois. – Aceita?
Ela fez que sim e pegou metade de um.
- Vou tomar um banho também. E você, mocinha, vista uma blusa. Está muito indecente e temos um homem na casa.
Rolei os olhos e ri.
- Tá bom, mãe!
Coitadinha da dona Katerina! Se visse o que eu acabara de fazer com Arthur, não diria que a falta de uma blusa era indecente. Mesmo assim, fui até meu quarto e escolhi uma camisetinha com estampa de gatinho na frente. Miau!
Assim que saí do quarto, trombei com Arthur saindo da porta ao lado, já vestido e com sua toalha em mãos.
- Cadê sua mãe? – Sussurrou.
- Tomando banho. – Respondi, no mesmo tom.
- Então vem cá. – Puxou meu braço e deu um leve beijo em meus lábios, aprofundando-o logo em seguida. – Ei! – Exclamou. – Você ta com gosto de presunto e queijo!
Eu ri e o puxei pela mão, levando-o para a cozinha. Ele se sentou num banquinho em frente à bancada e eu levei um misto para ele.
Bon apetit. – Fiz biquinho, arranhando no francês e ele riu.
- E qual o motivo da camiseta? – Ele perguntou, depois de dar uma mordida – e que mordida! – no misto.
- Mamãe disse que eu tava indecente. – Dei de ombros, enquanto abria a geladeira, pegando uma jarra de suco de laranja. Arthur sorria quando eu o olhei.
Mamãe entrou na cozinha falando ao telefone.
- Certo, Alberto. Sim, busque Lua depois, então. Combinado.
Franzi a testa, esperando explicações. Qual seria o motivo de ela estar falando com meu pai sobre mim? Ela desligou o telefone e respirou fundo.
- Ah, oi, Arthur! – Eles se cumprimentaram.
- Oi, Katerina, tudo bom?
- Mãe... – Os interrompi. – O que meu pai queria? – Perguntei.
- Passar a semana com você. – Ela respondeu.
- Mas...
- Depois conversamos, Lua.
Argh! Eu odiava passar a semana com meu pai. A mulherzinha dele me fazia de faxineira e de babá do filhinho do primeiro casamento dela. Não! Eu definitivamente não passaria uma semana com meu pai. Não passava nem dois dias, quanto mais uma semana inteira!
Fui até o armário e peguei três copos. Coloquei suco pra gente e comecei a comer meu misto.
Só percebi que mamãe não estava na cozinha quando a mão de Arthur apareceu em cima da minha. Ele não me perguntou absolutamente nada, apenas acariciava minha mão, mostrando que estava ali. Aquilo foi fofo. O carinho cessou quando mamãe retornou.
- Pensei em olharmos a coleção agora cedo, pode ser?
- Claro. – Arthur respondeu.

Terminamos de comer e eu o acompanhei até seu carro, para ajudá-lo com as malas.
- O que foi? – Ele perguntou, tirando duas do bagageiro e colocando-as no chão da garagem.
Contei meus motivos para ele, que me abraçou, dando-me um beijo na testa.
- Eu passava pela mesma coisa. – Sussurrou em meu ouvido. – Escute os motivos de seu pai te querer por lá essa semana. Se não der certo, você volta antes. Você é maior de idade e conhece seus direitos.
- Obrigada, Arthur.
- De nada. – Ele sorriu.
Quando tentei pegar uma mala, ele me impediu.
- E eu vim pra cá pra te ajudar com o quê? – Rolei os olhos.
- No banco do carona tá a maleta do notebook. Você pode levá-lo. Isso aqui é meio pesado.

Levei o notebook e liguei-o quando Arthur me pediu. Depois de trazer quatro malas, ele se sentou ao meu lado e mamãe riu da gente.
- Arrumou uma secretária, né, Arthur? – Ela apontou com o queixo pra mim e nós rimos enquanto eu sentia minhas bochechas corarem.
- É, daqui a pouco tô contratando!
Corei ainda mais e passei o notebook pra ele.
Depois de abrir o programa, ele se levantou e começou a mostrar a coleção. Mamãe fez o pedido e eu dei algumas opiniões, sempre trocando olhares com Arthur.
Enquanto ele ia terminando de passar os pedidos, eu ia arrumando as roupas nas malas. Mamãe continuava dizendo que era para Arthur me contratar. Ele ria e eu, bem... Eu corava.
- Quando terminarmos, podemos ir almoçar naquele restaurante de comida árabe que abriu essa semana, mãe. – Falei. – Você gosta, Arthur?
- Comida árabe? Gosto sim.
- Filha, eu tinha combinado com as meninas de comermos caranguejo...
- Eu não gosto dessa brincadeira não!
Arthur riu.
- Como?
- Não gosto de caranguejo. – Corei.
- Então a gente vai ao tal do restaurante e sua mãe vai comer o tal do caranguejo. Eu também não sou muito fã não, Katerina. – Ele falou pra mamãe a última parte, fazendo uma leve careta.
- Então tudo bem! É até bom que a Lua te mostra a cidade
Eu sorri por dentro. A cidade eu não mostraria, mas as estrelas... Aí já é outro caso!

Quando mamãe saiu, de carona com uma de suas amigas, mostrei a Arthur que ela não havia levado as chaves. Ele riu e me puxou pro seu colo.
- Topa almoçar misto? – Eu falei, antes que ele me beijasse.
- Se eu tiver a sobremesa que imagino... – Murmurou contra meus lábios.
- A sobremesa pode vir antes do almoço? – Perguntei.
- Deve.
Sem mais esperar, Arthur passou sua língua por meus lábios, fazendo-me abrir a boca, recebendo-o em mais um de nossos tantos beijos ardentes.
- Já disse que tô sentindo falta daquela cama?
Eu ri.
- Sentirá falta dela e de outra, então...
Fui empurrando-o até meu quarto, jogando-o em minha cama.
Antes de me afastar dele, disse em seus lábios:
- Dormir nesta cama nunca mais será a mesma coisa.
Afastei-me dele e puxei minha camisa rapidamente pelo meu corpo. Não deixei que ele tirasse meu short como mais cedo, apenas o fiz sumir de meu corpo. Desamarrei os lacinhos do meu sutiã, deixando-o cair. Arthur arfou e mordeu os lábios. Quando me aproximei, ele entendeu o que eu queria. Levou suas mãos aos laços laterais de minha calcinha e os desamarrou. Olhou meu corpo, enquanto passava as mãos por meu quadril. Eu me sentei em seu colo, mexendo meu corpo, fazendo minha intimidade nua roçar em sua excitação ainda vestida. Arthur jogou a cabeça para trás e eu parei, puxando sua camisa de uma só vez.
Quando tirei sua bermuda e boxer, ele olhou para mim e pediu:
- Coloque-o na sua boca de novo? Você chupa muito bem.
Eu sorri e lambi seu membro vagarosamente. Arthur gemeu e empurrou minha cabeça. Abri meus lábios e o recebi quase inteiro em minha boca. Chupei-o da mesma maneira que havia feito pela manhã.
- Eu não vou aguentar por muito tempo, Luinha.
Eu ri e o larguei. Ele latejava.
Abri a gavetinha da cômoda ao lado de minha cama e de lá tirei uma camisinha, que coloquei com todo cuidado em Arthur. Ele estava sentado, comigo em seu colo. Fiz com que ele me penetrasse e apoiei minhas mãos em seus ombros, que me davam impulso para subir e descer sobre seu membro, dando prazer para nós dois. Eu arfava e gemia enquanto o sentia apertar minha cintura, guiando-me nos movimentos.
Apertei seus ombros quando senti um imenso prazer me invadir. Minhas pernas tremeram e eu deixei um grito de prazer sair de minha garganta, enquanto Arthur gemia meu nome de forma rouca em meu ouvido.
Ele caiu de costas na cama, puxando-me consigo.
- Obrigado. – Ele murmurou, depois de um tempo, em meu ouvido.
Trocamos beijos e carícias e recomeçamos tudo mais uma vez.
Ouvi a campainha tocar quando estávamos – graças! – apenas nos acariciando em minha cama.
Reparei que nem havíamos almoçado, mas nada falei.
Levantei, vestindo-me apressada, enquanto Arthur juntava suas coisas e corria pro seu quarto.
Tirei o interfone do gancho enquanto terminava de vestir minha camisa.
- Quem é?
- Mamãe!
Abri o portão e corri pro meu quarto. Arrumei minha cama o mais rápido possível e, quando saí do quarto, trombei mais uma vez com Arthur, que riu. Era a segunda vez que aquilo acontecia naquele dia.
Ele me abraçou e fomos surpreendidos por mamãe, que saía do quarto dela. Ele começou a rir, fazendo-me rir também. Mamãe passou por nós, provavelmente pensando que éramos loucos.
Fomos atrás dela até a sala e soltei a pergunta:
- O que papai queria?
- Disse que quer passar a semana com você.
- E a mulherzinha dele junto, né?
- Ex-mulherzinha. Como era previsto, o casamento acabou.
- Ah!
Franzi a testa e me sentei numa poltrona.
Papai me buscou à noite e eu não pude dizer que não ia com ele. Consegui puxar Arthur até um canto escondido e me despedi dele com um beijo.
- Obrigado por hoje. – Ele acariciava meu rosto, olhando em meus olhos.
- Eu que agradeço. – Respondi.
Tivemos de nos separar rapidamente. A última peça de roupa que peguei em meu quarto foi a camisa que Arthur me dera.
Eu sorri ao entrar no carro com meu pai.
- O que foi, filha?
- Nada, pai.
Pensei em Arthur e balancei minha cabeça.

No outro dia, pela manhã, meu telefone tocou enquanto eu tomava café da manhã. Saí correndo para atender, ainda com o copo de suco nas mãos. Era mamãe.
- Você reparou ontem no chupão que tava no pescoço do Arthur?
Engasguei com o suco e mamãe começou a rir.
- Filha, tava muito roxo hoje!
Fiquei sem palavras enquanto escutava como mamãe descobrira sobre o chupão no pescoço dele e tentava imaginar como ele conseguira aquilo.
Mal sabia ela que fora eu, sua filha, quem o torturara no dia anterior.


FIM
Pronto ta ai >.<  segunda versão 

Web LuAr - A bailarina

  A Bailarina capítulo 10
Arthur: Oie Linda
Lua: Oi
Arthur: Nossa vc foi ótima 
Lua:Obrigado
Arthur:vamos sair para comemora essa apresentação maravilhosa 
Lua: Claro vamos tomar um soverte 
Arthur:vem linda 

(Soverteria)

Lua: nunca tinha vindo nessa soverteria ( fala com a boca melada)
Arthur: vai de vaga minha filha
Lua: pode deixa (eles ri) ( ficão um tempo calado olhando um pro outro)
Arthur: seus olhos são os mais lindo que eu ja vi
Lua: para 
Arthur: porque? to mentindo 
Lua: ta me deixando sem graça 
Arthur: nao  tem problema  se fica linda assim vermelhinha sabia?
Lua: arthur para 
Arthur: ok
Lua: vc e um chato 
Arthur: auhauhauh vamos para o parque
Lua: bora 

(......)

Arthur: aqui e lindo 
Lua: tb acho ( Arthur colocar a mão em sua cintura)
Arthur: impressão minha ou vc fica nervosa quando estou com vc?
Lua: coisa da sua cabeça 
Arthur: acho que nao (puxo para perto dele roçando seus labios) eu to doido por vc Lua (eles se beija) eu to apaixonado 

( começa a chove)

Arthur: logo agora?
Lua: esquece a chuva (sorri) Te quero ( o beijou)
Arthur: que namora comigo
Lua: claro que sim ( eles se beija novamente) 

Arthur: melhor a gente se enxugar 
Lua: é me leva pra casa? 
Arthur: fica um pouco lá em casa 
Lua: tudo bem 

(.....)

Lua: nossa nao tem nenhuma roupa da Sophia nas coisa do Mica nao
Arthur: deve ter pera que eu vou ve 
Lua: tá 

.......;

Arthur: 
ta bom essa 
Lua: ta 

Arthur: sabia que vc ficou uma graçinha com esse vestido 
Lua: nem precisa dizer 
Arthur: convencida vc ne?
Lua: sou 
Arthur: linda ( selinho) te addoro 
Lua: tb te adoro 

pov Lua
preferia que fosse um te amo 


Continua......

Web SoMic - Nascidos Um pro Outro


Nascidos Um pro Outro - Capítulo 08 












Sophia: e serio ta, vou me fazer de dificil depois eu me entrego 
Mel: e o Mica?
Sophia: eu nao tenho nada com o mica ele so me fez um filho (elas ri) 
Mel: serio que e isso que vc pensa dele 
Sophia: nao mais e assim que ele que...ta tudo enrolado entre a gente 
Mel: hmm mais vc vai fica com o Caio? 
Sophia se ele quiser obviamente que sim, nao vou deixa um gostoso a quele ir
Mel: vc disse que nunca queria um homem porque isso e aquilo 
Sophia: SOMENTE SEXO 
Mel: nossa Sophia vc mudou 
Sophia: por causa do Mica, eu gosto dele :( 
Mel: onwt fica assim nao homem assim mesmo 
Sophia: acho que eu disse algo errado para ele por isso que ele disse aquilo 
Mel: deve ter sido vou desliga amiga 
Sophia: ta tchau beijo 
Mel: beijo te amo 
Sophia tb te amo 

#LigaçãoOff 

Pov Sophia
Pronto agora eu sei o que é eu gosto do Mica! Conto ou nao conto que gosto dele? eu vou conta  que se dane o resto..

#LigaçãoOn

Sophia: alo Mica?
Mica: Oie 
Sophia: pode vir aqui?
Mica: agora 
Sophia: pode ou nao?
Mica: posso pera que eu to indo 

11 minutos 

Sophia: ate que fim 
Mica: diga, cara so vc para me fazer acorda agora 
Sophia a gente precisa conversa 
Mica: sobre o bb eu ja sei 
Sophia: nao e so sobre o bb 
Mica: então o que é?
Sophia: senta  (eles se senta )
Mica: fala 
Sophia: eu nao posso mais esconde 
Mica: oque?
Sophia: deixa eu fala PORRA 
Mica: aaaaaa
Sophia: Micael sabe. nao da mais para esconde eu gosto de v dessa vez e serio EU TE AMO 
Mica: eu..
Sophia: quieto ( ela o agarra) eu sei que vc sente o mesmo nao vou nem m importa se vc nao quiser assumi o que sente porque eu ja sei. pode fica com seu orgulho mais eu ja cansei 
Mica: eu te amo Sophia eu te amo ( Sophia sorri) 
Sophia: te quero ( eles se beijao um beijo calmo que vai virando selvagem e feroz ) 


Web SophiEd - Promessas quebrada

Promessa quebrada -  07 capítulo
Pov Narradora
2 anos se passarão Chay e Sophia estava mais próximo por causa de Angelina, bom Angelina ja estava com 2 aninhos amava fica com o pai dias de domingo e no sabado. Angelina tb ficava com a sua A Lua mais o Arthur quando o pai ou a mãe ia trabalha era muito querida na familia. Chay estava solteiro esperando a boa vontade de Sophia, Sophia estava namorando com um carinha que conheceu em uma boate gay o que dava ciume e raiva no Chay 

Angelina com 2 anos
Sophia: Lina vem tomar banho 
Angelina: nao ( faz bico) 
Sophia vem tomar banho nenem para fica bem cheirosa?
Angelina naum
Sophia: vem logo Lina para ir pra casa do seu papai 
Angelina axim 
Sophia: menina mais linda ( pega ela no colo) 
(.........) 

Sophia: para lina ta molhando o bainheiro todo ( ela batia os pezinhos na bacia) 
Lina: mamai. quero mama 
Sophia: se vc fica quieta eu dou 
Lina: rum 
Sophia: vem para eu te vestir ( leva ela para  quarto) 

Sophia: ta linda meu amor 
Lina: mama 
Sophia: vem cá ( da de mama para ela) 
Lina: xaui 
Sophia: espera 

(....) 
Lina: papai 
Chay: coisa gostosa 
Sophia: Oie 
Chay: oi 
Sophia: nossa vc ta diferente 
Chay: como assim?
Sophia: mais maduro ~
Chay: eu acho que eu cresci 
Sophia: é (começa a chora) 
Sophia: er
Chay: deixa que eu coloco ela para dormir 

Sophia: pronto acho que eu ja vou 
Chay: nao fica mais 
Sophia: fazendo? 
Chay: assistido mais eu ( sorri ) 
Sophia: ok. Mais srm gracinhas ~
Chay: pode deixa 

Web ChaMel - O Recomeço

O Recomeço- Capitulo 08




Chay: Arthur o nome dele é Arthur 
Mel: hmmm 
Chay: quero aproveita cada minuto com vc 
Mel: serio? 
Chay: sim muito 
Mel: onwt, quero janta fora hoje 
Chay: vou pensar no seu caso 
Mel: besta 
Chay: vamos levanta 
Mel: vamo toma banho 

(eles toma banho) 

Chay: Vamos busca o Arthur no aeroporto?
Mel: vamos depois a gente vem para se trocar para ir janta 
Chay: vc ta doida para esse janta né? 
Mel: éé

(eles foi busca o Arthur )


Mel: to pronta 
Chay: que isso jovem? ta linda 
MeL; para 
Chay: to falando a verdade 
Mel: vamos 
Chay: vamos 

( Aeroporto ) 

Chay: Arthur..
Mel: Arthur? 
Chay: vcs ja se conhece?
Arthur: bom... si,sim 
Mel: ja 
Chay: de onde?
Arthur: isso nao importa 
Mel: er...vamos?
Chay: vamos 

Pov Mel
não acredito era ele... O Arthur, como ia conta para o Chay claro era passado mesmo assim ficaria tudo confuso para mim, tudo mesmo 

Chay: mel? tudo bem?
Mel: to (sorriu )
Chay: vou leva o Arthur para casa ai vc  se troca ok?
Mel: ok 

(.....) 

Chay: aqui Arthur onde vc vai dormir 
Arthur: ok...
Chay: vou sair ok? 
Arthur: tchau 

(.....)

Mel: seilá nao gostei desse restaurante 
Chay: que ir em outro 
Mel: ahh
Chay: mel vc ta estranha 
Mel: nao to 
Chay: ta sim
Mel: coisa da sua cabeça 
Chay: ta vamos no outro 


Mel: esse aqui sim 


Pov Chay 
jantamos depois pedimos a conta e formos para casa tomei um banho e fui dormir 

Pov Mel
Acordei bem cedo, fiz minha higiene matinal. e tomei meu café da manhã, depois me deitei no sofá liguei a tv assistido qual que programa besta que passava. ate que as meninas chegarão 

Sophia: Oie gente 
Mel: Oi 
Lua: ele ja chegou? 
Mel: quem?
Sophia: O Arthur ela falou dele o caminho todo 
Mel: vc conhecia a Arthur?
Lua: sim
Sophia: ela tem uma queda por esse menino 
Lua: ele veio ou nao? 
Mel: ja 
Lua: ta vou subi 
Sophia: tb 

Elas subirão foi quando eu voltei a ve o programa, O Arthur entra na sala ele entra sem camisa e com o cabelo meio bagunçado meu deus 

Arthur: Oi 
Mel: oi 
Arthur: a gente tem que para de se esconde um do outro 
Mel: tenho um medo de conta para o Chay 
Arthur: mais vcs nem namorava 
Mel: eu sei mais mesmo assim 
Arthur: temos que esquece isso 
Mel: temos ( eles se olhão ) 
Arthur: er ( se beja ) 

Lua: gente ( ela chega no meio da escada e ve a cena ) 
Mel: Lua? 
Lua: desculpa eu nao sabia er tchau 
Mel oque foi que eu fiz? 
Arthur : droga 

Continua....




Web LuAr - Foi por uma diversão que eu me apaixonei por você - sinopse


 sinopse : Nova web LuAr >.< 
Lua Blanco: era uma "amiga" de Arthur, Uma certa amizade colorida. que sempre foi apaixonada por ele 
Arthur Aguiar: Era um galinha so ficava com Lua por diversão, ate que ele se apaixona por ela 

Nova web LuAr   "Foi por uma diversão que eu me apaixonei por você"

"Hurley Boy" (especial hot) LuAr


Sub-Categoria: Romance/Comédia - ShortFic  

Eu costumava passar minhas tardes trabalhando na loja de minha mãe. No início ficava apenas para não precisar ir até a escola naquela hora. Estudar de manhã já era o necessário para mim – ou eu apenas pensava dessa maneira. Mas de uns meses pra cá, comecei a me interessar muito por moda. Eu já atendia, e muito bem, várias clientes; dava minhas ideias sobre vitrines e tinha liberdade o bastante para escolher várias das peças que minha mãe comprava.

Pra quem não conhece o esquema por trás de uma loja, é mais ou menos assim: antes de as roupas chegarem à loja, nós vamos até o show room, ou até a fábrica, ou recebemos um representante da marca em nossa loja (no caso de toda hospitalidade de minha mãe, em nossa casa), para vermos as peças e escolhermos o que vamos comprar ou não.

-X-


Naquela tarde eu não fui até a loja, resolvi ficar em casa porque realmente precisava de uma folga.

Estava assistindo alguns clipes na MTV quando percebi minha mãe chegando. Escutei o barulho de mais um motor e me perguntei quem teria chegado com ela.


Corri até meu quarto para trocar de roupa. Quem quer que fosse, não me veria de moletom e calça larga. Eu não aparecia em público vestida desse jeito. Tinha que me arrumar, ficar mais apresentável.

Vesti um short jeans que tinha o cós largo e uma lavagem bem intensa que o deixava claro e uma blusa preta simples de alcinhas colada no corpo – apesar de usar moletom à tarde, eu sabia que não estava tão frio. Calcei meus chinelos e saí do quarto.


Quando cheguei à sala, vi minha mãe conversando com o homem que tinha a beleza mais cegante que eu já vira na vida. Não consegui tirar os olhos do Deus que estava sentado no sofá em frente onde eu permanecia em pé como uma estátua.

Ele olhou para mim - pude perceber um par de olhos brilhantemente castanhos - e sorriu acenando.


- Esse é o Arthur, o novo representante da Hurley. - Ouvi minha mãe e sorri para ele também. - Essa é a undefined, minha filha.

- Oi, tudo bom? - Eu poderia ser mais estúpida? Devo ter ficado com cara de boba enquanto soltava minhas primeiras palavras em direção ao lindo espécime masculino que estava no sofá, onde antes eu estava deitada.
Ele sorriu mais uma vez e se levantou, vindo até mim e me cumprimentando com um aperto de mãos – e que aperto de mãos foi aquele? Senti que meu coração iria explodir, ou sair pela boca, como você preferir.
- Tudo bem, undefined. - Ele disse e pensei que fosse cair ao escutar aquela voz. Que homem era aquele?
- Pode me chamar de Blanco. - Sorri, enquanto nos encarávamos.


Vi um sorriso se abrindo no rosto dele também. Larguei a mão de Arthur e voltei à realidade quando ouvi minha mãe falando alguma coisa.

- Já falei com o Arthur que preciso voltar até o supermercado, preciso comprar algumas coisinhas, mas antes quis deixá-lo em casa para ele descansar. Faça companhia para ele, tudo bem, undefined?

- Claro! - Sorri para minha mãe, enquanto olhava nos olhos dele, mordendo meu lábio inferior de uma maneira provocante. Ele passou a mão na própria nuca ao perceber minha intenção e soltou um suspiro baixo que apenas eu percebi. Nervosismo. Era isso que ele sentia. O meu, que quase nem veio, já passara. Eu sabia controlar. Mas o dele... Parecia que não.


Fazer companhia para Arthur não seria dificuldade alguma. Diferente de todos os outros representantes, ele era lindo – lê-se gostoso. Eu sentia arrepios apenas ao perceber os olhos de Arthur em cima de mim, que era o que ele fazia naquele exato momento, enquanto minha mãe pegava sua bolsa em cima da mesinha de centro e a chave do carro que deixara em cima da televisão ao entrar.

- Vou tentar não demorar muito. Qualquer coisa que você precisar, é só pedir pra undefined.

- Claro, fique à vontade... - Escutei mais uma vez a voz de Arthur naquela noite e senti meu coração acelerar como antes. Eu precisava daquele homem e precisava agora.


Com um aceno de cabeça, ela saiu da sala me deixando sozinha com o homem que eu não aguentava mais me segurar para agarrar.

Vi que Arthur começou a bagunçar os próprios cabelos e fechou os olhos antes de levantar o rosto. Ele não queria um contato visual comigo. Mais sintomas de nervosismo? É, acho que era exatamente isso.

Eu mordi meu lábio inferior quando ele voltou o olhar na minha direção e mexi nas alcinhas finas de minha blusa. Ele me olhava enquanto engolia em seco. Aproximei-me dele e me sentei ao seu lado, colocando minha mão na parte interna da sua coxa bem próxima à virilha. Ele respirou fundo e levou sua mão até minha nuca. Já não aguentava mais me segurar. Mas eu queria um joguinho antes, claro.

- Calma, Arthur! - Me afastei rindo marotamente enquanto escutava o motor do carro de minha mãe se afastando.

- Por que provoca? - Ele perguntou me encarando.
- Porque essa parte é interessante. - Mordi meu lábio inferior quando percebi o portão se fechando. Minha mãe já estava fora de casa, eu tinha aquele espaço apenas para mim e Arthur. - E você fica uma gracinha quando tá nervoso. - Coloquei a pontinha da minha língua para fora enquanto sorria e ele me olhava com vontade de rasgar minha roupa - isso podia ser visto em seu rosto.


Ele descia o olhar de minha boca para meus seios e logo estava com a mão em minha cintura me puxando para seu colo. Posicionei-me de forma que minhas pernas ficassem uma de cada lado de seu corpo. Estava disposta a ficar assim por mais um tempo quando senti os lábios quentes de Arthur se encontrar com os meus. Abri-os um pouco, dando espaço para a língua dele entrar em minha boca, explorando-a.

Ele não perdeu tempo, começou a subir suas mãos por minha cintura e assim levava minha blusa junto. Fui mais rápida que ele e o impedi de continuar. Queria vê-lo sem camisa antes. Ele só tiraria minha blusa depois. Era daquela forma que eu queria.
Coloquei minha mão por dentro da camisa dele e senti que ele enrijeceu todo o corpo ao sentir meu toque. Sorri entre beijos quando percebi aquilo e comecei a puxar a camisa dele, quebrando o beijo para deixá-lo com o peito nu à mostra. Sorri ao ver e ele arqueou a sobrancelha.
- Vai ficar só olhando? - O ouvi me perguntando e neguei com a cabeça.
- Pode ter certeza que não. - Terminei de tirar minha blusa e vi que Arthur sorria safado para mim.
Ele começou a distribuir beijos e mordidas por meu pescoço enquanto procurava o feixe de meu sutiã.
- Você devia saber que existem sutiãs que abrem na frente. - Ri e olhei pros meus seios.
- Difíceis... - Ele bufou e num movimento rápido tirou aquela peça de mim.
Olhou um pouco para meus seios antes de lamber meu pescoço até chegar em meu colo. Distribuía beijos por ali enquanto acariciava minha cintura. Eu arranhava as costas de Arthur quando ele exagerava e mordia o bico de meu peito, arrancando gemidos que eu tentava disfarçar.
Desci minhas mãos, mais uma vez pelo corpo dele e consegui tirar o cinto que ele usava. Logo desabotoei a calça e abri o zíper. Acariciei o membro dele, ainda por cima da boxer que ele usava e o senti chupando meu pescoço com mais força.
Então Arthur se levantou, fazendo com que eu passasse minhas pernas por volta de sua cintura. E sua calça deslizou pelo seu corpo, deixando-o apenas em sua boxer, fazendo com que nossas intimidades se encostassem.
Ele voltou a me beijar, agora mais intensamente que antes, com as mãos em minha bunda, prensando-a para que eu sentisse sua excitação. Sua boca voltou ao meu pescoço, sugando-o com vontade, arrancando um gemido involuntário de mim. Em momento algum me soltei dele. Apenas quando escutamos o barulho de algo caindo no chão. E se quebrando.
Abrimos os olhos ao mesmo tempo, encarando-nos, ambos com a respiração pesada. Viramos o olhar para o mesmo lado e vimos que o barulho viera de um jarro que se quebrara.


- Ah, não! - Consegui dizer.

Meu coração pulava em meu peito, e não pelo motivo que todos imaginam.
- O que foi? A gente... Tenta colar. - Ele me encarava. Ainda estava com as mãos espalmadas em minha bunda. - Ou compramos um igual?
- Arthur... Não há igual. Uma amiga de minha avó trouxe aquele ali pra ela, da China, em 1972, como um presente pelo nascimento de minha mãe. Por isso aquele vaso estúpido fica nessa porra de mesinha de centro.


Eu já estava em pé, mas ainda com os braços em volta do pescoço de Arthur. Ele já subira suas mãos para minha cintura.

- Opa. Tá brincando? - Ele não sabia se olhava para o vaso espatifado ou para mim.
- Não. - Sussurrei.
- Puta que pariu! Onde eu tava com a cabeça? – Arthur se afastou de mim, deixando-me com cara de tacho e seminua, encarando-o apenas em sua boxer. Ele tentava encontrar sua roupa e soltava vários palavrões.
Veio até mim, entregando-me minha blusinha preta.
- Vista-se.
- Mas...
- Só provou que isso não pode acontecer. - Ele encarava o vaso (ou seria os cacos?), com o rosto vermelho, provavelmente de raiva.
Acho que eu estava da mesma maneira. Mas o escarlate em minhas bochechas também era de vergonha.
- Arthur, você quer. – Falei, entre dentes, enquanto segurava minha blusinha. - Eu sei que você quer. E eu quero também.
- Por favor, undefined. Daqui a pouco sua mãe chega e a gente já quebrou isso aqui. - Ele olhava fixamente pros cacos.
- Mas...
- Olha, cala a boca, undefined! E procura a cola logo, por favor?
- Tem na geladeira. – Falei, irritada.
Como ele podia ser tão bipolar?
- Então pega, né? Vou tentar colar. – Ele já estava se abaixando próximo aos cacos.
- Ridículo, Arthur! – Bufei, indo até a cozinha.
Abri, com força, a porta da geladeira, pegando a Super Bonder. Ainda não me conformava com a atitude de Arthur.
Tá, sei que aquele vaso era o bebezinho da minha mãe, mas não era pra tanto! Apesar de ser da China, feito em 1972, e ter sido trazido por uma amiga de minha avó como presente de nascimento de minha querida mãezinha... Bem, tá certo o Arthur se assustar. Mas aquilo não justificava o fato de ele ter me largado daquela maneira. Ele me queria, eu podia ver nos olhos dele que ele me queria.
- Sua cola. – Entreguei o tubinho em suas mãos, recusando-me a olhar em seus olhos.
O silêncio permaneceu, sendo quebrado apenas quando Arthur procurava alguma parte que pudesse se encaixar no que ele já havia colado.
Passou algum tempo, até que ele me olhou e sorriu de lado.
- Não vai nem me ajudar?
Sorri, rolando os olhos, enquanto me abaixava perto dele. Assim que peguei um caquinho, escutei o portão se abrindo. Encaramo-nos e eu comecei a empurrar toda aquela bagunça pra baixo do sofá.


Depois de conseguirmos (na verdade, eu conseguir) esconder a bagunça, minha mãe entrou na sala. É, o timing foi perfeito.

- Por que vocês não estão sentados no sofá? – Foi a primeira coisa que minha mãe perguntou.
- Sei lá, mãe. O chão tá geladinho, serve?
Arthur reprimiu uma risada ao meu lado, enquanto mamãe fazia uma careta.


Fizemos hora depois de comer e, em todo momento, eu reparava os olhares de Arthur em mim, só não conseguia entender o porquê, já que ele tinha me dispensado daquela maneira.

Quando mamãe resolveu começar a olhar a coleção, eu a acompanhei. Ficava louca com as peças masculinas da Hurley. Ainda mais que era a coleção de inverno! Eu era louca com moletons e ficava apaixonada por qualquer um que tivesse um capuz.


- Toma, vista esta aqui. – Arthur me passou uma camisa rosa, com HURLEY escrito em letras garrafais bem no meio e com aquele símbolo ao lado. Franzi as sobrancelhas e esperei uma explicação, segurando a camisa e olhando-o nos olhos. - É minha preferida.

- É masculina.
- E quem disse que eu não sei? – Piscou para mim, um pouco antes de minha mãe voltar. Ela tinha ido ao banheiro, deixando-nos sozinhos pela segunda vez na noite.
Pelo menos desta vez não havíamos quebrado nada.


- Escolheu alguma, minha filha? – Mamãe me perguntou.

- Eu tava dizendo que aquela é a minha preferida.
Claro que ele tava me dizendo aquilo, com outras palavras – que nada tinham a ver – mas estava me dizendo aquilo.
- Me pediu até para vesti-la, mãe! – Completei, sorrindo de orelha a orelha.
Ela riu também.
- Vamos ver se fica bem em mulher também, oras! – Arthur sorriu provocante para mim.
Vesti a camisa, por cima de minha roupa e fiquei de pé. Ela chegava ao meio de minhas coxas, tampando até meu short.
- Parece um vestido!
- Mas se ajustar fica um baby-look bem bacana, undefined. – Minha mãe me surpreendeu ao dizer aquilo. Ela costumava ser tão estranha quanto às roupas que eu gostava. E eu tinha pensado exatamente aquilo.
Fiz uma careta, tirando a camisa, e entregando-a a Arthur, enquanto minha mãe fazia mais e mais pedidos.


Quando terminamos de olhar toda a coleção, fui ajudar Arthur a guardas as peças. Abaixei-me ao lado dele, enquanto ele tentava abrir uma das malas.

- O que houve? Mais difícil que colar o vaso estúpido da mamãe?
Ele rolou os olhos e logo me encarou.
- Eu vi a maneira que você tava me encarando, Arthur. Você me encarou a noite inteira e eu percebi que o que passava na sua cabeça não era nada limpo. Perversões. Seu pervertido. E eu quero bem saber o que era. – Mordi meu lábio inferior. – Se não for desta vez, pode ter certeza que da próxima você não me escapa.
Ele engoliu em seco e não tirava os olhos de minha boca.
Abriu a mala, quando conseguiu se concentrar e percebemos minha mãe de volta.
- Ajude o Arthur a arrumar as malas, undefined? Eu vou arrumando o quarto para ele.


Sorri por dentro ao escutar aquelas palavras.

Lógico que eu conseguiria o que eu queria.
Quem disse que undefined Luinha era incapaz de conquistar o que desejava?
Arthur seria meu.


Levantei-me, peguei algumas camisas e passei para ele. Percebi que no topo estava a preferida dele.

Arthur guardou-as e fechou a mala sem me olhar.
- Você vai dormir aqui em casa, Arthur.
- É, sua mãe me convidou enquanto estávamos na loja e eu aceitei.
- Claro que aceitou. – Sorri.
- Eu não sabia da filha que ela tinha. – Pude ver que ele abria um sorriso torto.
- Pode dizer, Arthur. Você adorou a filha que ela tem.
- Acho melhor você calar a boca, undefined. Eu não me responsabilizo pelo que eu quebrar além daquele vaso.
- É assim que se fala, Arthur. – Passei minha mão pela perna dele, que estava bem próxima a mim e o olhei nos olhos. Ele mordeu o lábio inferior, quando sentiu que eu deslizava a mão para sua virilha.
Levantei-me de novo, pegando o resto das roupas, enquanto ele abria mais uma mala.


- Por que me dispensou daquela maneira, Arthur? – Ele fechava a última das três malas, quando eu fiz a pergunta.

- Eu me assustei com o vaso. Ainda tô preocupado com isso. É a primeira vez que venho aqui, undefined.
- Eu vou dar um jeito, não se importe.
Escutei passos se aproximando e me levantei, procurando a cadeira mais próxima.
- Prontinho, Arthur. Você fica no quarto ao lado da undefined.
- Certo, Kath. Obrigado pela...
- Não precisa agradecer. – Mamãe o interrompeu e eu sorri.
Não sorri apenas por achar aquele o típico jeito de minha mãe, mas porque Arthur ficaria bem ao meu lado aquela noite. Ou ficaria bem em cima, ou embaixo de mim, mas... Bem, não é isso que vem ao caso agora.


Mais tarde, enquanto Arthur tomava banho, fui até seu quarto e procurei a mala onde ele havia guardado aquela camisa. Achei com uma facilidade imensa e saí do quarto de fininho, puxando a porta ao passar.

Entrei no meu, dando boa noite para a mamãe e fechei minha porta. Nem esperei para dar boa noite para Arthur. Eu sabia que aquilo não seria necessário. Uma ótima noite ele teria, mas não seria, digamos, dormindo.


Esperei um tempo em meu quarto, sempre atenta aos barulhos no quarto de minha mãe. Quando percebi que ela já estava realmente dormindo, tirei toda a minha roupa e vesti a camisa da Hurley. Soltei meus cabelos – que estavam presos num coque frouxo – e os baguncei de uma maneira sexy. Olhei-me no espelho e respirei fundo antes de sair de meu quarto para ir em direção ao dele.

Quando abri a porta, ele já estava em pé, com a mão na maçaneta. Deu um sorriso torto para mim e me olhou da cabeça aos pés.

- Eu sabia que você não me decepcionaria. – Ele disse, me agarrando com força, e fechando a porta. – E eu tava esperando por você. Se não viesse, eu iria.
Passou a mão por minhas coxas, chegando até minha bunda e sorrindo ao perceber que eu não vestia absolutamente nada por baixo. Nem mesmo minha calcinha.
- Mas eu vim. – Respondi.
- E do jeito que eu queria. – Afastou-se um pouco de mim, olhando a camisa que eu usava, e riu. – Você já sabe que eu amo essa camisa. Mas ela vai ficar muito melhor quando não estiver escondendo você.
Arthur avançou para mim, puxando a camisa para cima, fazendo-a deslizar por meu corpo, e jogou-a longe. Ficou parado por um tempo contemplando meu corpo.
- Tem certeza que vai apenas ficar aí paradinho me olhando, Arthur? – eu sorri, mordendo meu lábio inferior, lembrando-me de uma pergunta parecida mais cedo.
- Com certeza não.
Arthur veio para cima de mim, mais uma vez, pegando-me pela cintura e fazendo com que minhas pernas automaticamente envolvessem sua cintura. Senti sua excitação escondida – visualmente – pela boxer enquanto ele me carregava para a cama. Ele me beijou com urgência e vontade, já descendo suas mãos por meu corpo, até encontrar a parte interna de minhas coxas. Senti meu corpo se arrepiando enquanto ele subia cada vez mais suas mãos, penetrando-me com dois de seus dedos. Gemi entre um beijo e outro quando ele tocou meu clitóris com o dedão. Arthur mordeu meu lábio inferior, afastando seu rosto do meu. Sorriu bem safado enquanto penetrava seus dedos, cada vez mais rápido e mais fundo em mim. Eu conseguia apenas gemer e apertar os lençóis.
- Vai logo com isso de uma vez, porra. – Soltei, quando consegui achar o ar que faltavam em meus pulmões.
Seus dedos saíram de mim, e rapidamente ajudei-o a tirar a boxer que nos atrapalhava a começar qualquer coisa.
Peguei a camisinha que estava ao meu lado e a abri, indo até Arthur e colocando-a com bastante cuidado. Passei a mão levemente sobre seu membro rígido, já protegido, e sorri ao senti-lo estremecer. 
- Você gosta. – Não fiz uma pergunta.
- Você vai gostar mais. – Ele também não.
Senti suas mãos agarrando minha cintura e meu corpo girando na cama, indo para cima dele. Eu sabia o que ele queria com aquilo.
Colei nossos corpos, sentindo todo o seu membro – e o que era aquilo? – penetrando-me, enquanto ele ainda segurava minha cintura e me guiava. Arranhei seu peito e escutei-o gemendo. Joguei a cabeça para trás, e gemi também, deixando meus lábios entreabertos. A mão dele subiu para um de meus seios e o apertou com força, o que me fez ter que morder meus lábios para não soltar um gemido mais alto que pudesse fazer minha mãe aparecer – credo!
Arthur virou-me mais uma vez, ficando em cima de mim e me penetrou com mais força mais algumas vezes, senti um prazer bem forte, que me deixou sem forças nas pernas e fez meu corpo todo estremecer e sabia que estava atingindo meu clímax. Percebi que aquilo acontecia com ele porque seu corpo caiu sobre o meu. Nossas respirações se misturavam e Arthur espalhava beijinhos por todo o meu pescoço e rosto. Ele saiu de cima de mim, deitando-se ao meu lado e me abraçando pela cintura.
- Não vá pro seu quarto. – Escutei sua voz rouca batendo em meu ouvido, enquanto seus dedos percorriam a lateral de meu corpo num carinho gostoso.
- Não vou. – Respondi, e fechei meus olhos.


- Blanco? – Escutei aquela voz rouca mais uma vez, seguida por um beijo ali perto de minha orelha. – Eu não sei que horas sua mãe acorda, acho bom...

- É, eu sei. – Respondi, respirando fundo.
Levantei-me da cama, vestindo a camisa e fui direto pra porta.
- Blanco?
- Oi, Arthur. – Olhei para ele, com a mão na maçaneta.
- Eu não tô te expulsando, mas são seis e meia. Se pudesse, não te deixava sair.
Sorri e fui até ele, dando-lhe um selinho.
- Fofo.
- Gostosa.
Dei um tapa de leve em seu braço e fui até a porta, abrindo-a. Olhei para ele, jogando um beijinho no ar. Ele riu.


Meu quarto estava gelado quando abri a porta. O ar condicionado funcionando a noite inteira era a razão para aquilo. Joguei-me em minha cama, abraçando meu travesseiro. Eu sei que era meio pra frente, mas podia ter meu momento menininha encantada? Bem encantada, por falar nisso.

Escutei uma batida na porta e logo depois vi que ela se abria. Arthur colocou a cabeça pra dentro – percebi que ele já estava vestido.
- Eu preciso da camisa, né?
Rolei os olhos e ri. Fui até meu guarda roupa e abri uma das gavetas, pegando uma calcinha e um pijama qualquer. Tirei a camisa ali mesmo e não pude deixar de olhá-lo para reparar sua reação. Ele engolia em seco. Vesti minha camisolinha e entreguei a camisa para ele.
- Quero uma desta. – Eu sorri.
- Você vai ganhar. – Ele se aproximou, beijando meus lábios ternamente. Até um carinho em meu rosto ele fez.
Minhas pernas ficaram bambas e eu sabia que aquilo não era mais um orgasmo – óbvio.
- Você vai hoje?
- Preciso passar em outras cidades e terminar a coleção. – Ele praticamente sussurrou.
- Mas você volta na próxima. – Mais uma vez, não foi uma pergunta.
- Volto. – Deu mais um selinho em meus lábios e se afastou.


Eu sabia que não o veria mais naquele dia.

Mentira. Eu consegui ver seu carro saindo de minha casa. Mas foi apenas um vislumbre. Na verdade, o barulho do motor do carro dele foi o que me acordou.


-X-


Mamãe encontrou o vaso – ou os restos – embaixo do sofá.

Eu fiquei quase uma hora pedindo desculpas e dizendo que eu não havia dito nada porque não queria que nenhuma briga explodisse naquela casa por causa de um vaso enquanto tivéssemos um hóspede. Falei que daria um jeito de repor o vaso que ela tanto amava e continuei insistindo nas desculpas e mais desculpas até que a escutei rindo, tentando me acalmar.
- Esse não é, ou melhor, não era o vaso da sua avó, undefined. – Ela ria? Eu estava desesperada e ela apenas ria? – Ele é bem parecido, mas o da sua avó fica guardado em meu guarda roupa pra que exatamente isso não aconteça, se esqueceu?
- Então eu fiquei morrendo de medo e inventando um jeito de ir pra China buscar um vaso à toa? – Bufei.
- Sim, minha filha. E eu sinto muito!
Mães! Hunf.

Fim





Gente esse e um mini fanfic mais talvez eu faça uma segunda parte >.< beijo